- ACARTE Conhece: Aline Savazzi
- ACARTE: Em meio a recordações e desabafos apresento á vocês uma pessoa doce, mas não se engane ela tem um espírito de amazona! Esta é nossa querida Aline Savazzi, professora de ballet clássico e jazz, detentora de grande talento, pessoa essa que já tive o prazer de trabalhar junto no palco e foi o que me levou a querer conhecer um pouco mais sobre ela, e agora divido com vocês um pouco da vida de Aline Savazzi.
- Nome: Aline Juliane Savazzi
Idade: 26 anos
Solteira e sem filhos
Mora com os pais
Não tem bichinhos de estimação
Natural de limeira
Comida preferida: todos os tipos de massas
Signo: Touro
- ACARTE: Quando começou a dançar?
Aline: Em 1995 aos 10 anos na escola municipal com ballet clássico.
ACARTE: O que te levou começar a dançar?
Aline: Bom... Desde muito novinha tive vontade de dançar e sentia muita atração pelo ballet, aquelas coisas de criança?! Viajar ir pra Rússia...
Aline: Bom... Desde muito novinha tive vontade de dançar e sentia muita atração pelo ballet, aquelas coisas de criança?! Viajar ir pra Rússia...
ACARTE: Você tem um grande sonho?
Aline: Ah... Não sei... É que já mudou tanto, e as realidades vão se moldando, hoje em dia meu sonho é dançar independente de estar em uma Companhia ou em grupo. Quando a gente é mais nova tem o sonho de passar por grandes Companhias e fazer tour, hoje meu sonho é estar sempre dançando, poder mostrar meu trabalho com a humildade de saber os meu limites. Atualmente não faço aula todos os dias mas me satisfaz poder mostrar o meu trabalho e também dar aula que é algo que me realiza muito também poder estar ensinando algo e direcionando o conhecimento nesse sentido.
ACARTE: Você já dançou em algumas Companhias, cite algumas?
Aline: Bom... Companhia mesmo... Já dancei em várias escolas de Limeira e Campinas. Em Campinas dancei na Lina Penteado com jazz, em Piracicaba já dancei com o Marcos Túbero “Sapo” na “Companhia 7-8 de Dança” e hoje estou com o “Limeira Cia de Dança” que é um projeto mais novo e estou como bailarina, mas na verdade a gente faz um pouco de tudo na Cia, e é com direção da Glaucia Bilatto.
Aline: Bom... Companhia mesmo... Já dancei em várias escolas de Limeira e Campinas. Em Campinas dancei na Lina Penteado com jazz, em Piracicaba já dancei com o Marcos Túbero “Sapo” na “Companhia 7-8 de Dança” e hoje estou com o “Limeira Cia de Dança” que é um projeto mais novo e estou como bailarina, mas na verdade a gente faz um pouco de tudo na Cia, e é com direção da Glaucia Bilatto.
ACARTE: Você chegou a participar de competições de dança? Chegou a ganhar prêmios?
Aline: Já sim, na época mais juvenil (rsrsrs) ganhei alguns prêmios, mas sempre vinculada a academia escola, participei com alguns solos também em alguns grupos, a gente ia para vários, alguns dos mais importantes eram o festival de Ribeirão Preto o “Dança Ribeirão” que é um festival bem importante, tem também o “Festival do Triângulo” (Minas Gerais), Mapa Cultural Paulista. Às vezes tendo premiação, outras não... (rsrsrs).
Aline: Já sim, na época mais juvenil (rsrsrs) ganhei alguns prêmios, mas sempre vinculada a academia escola, participei com alguns solos também em alguns grupos, a gente ia para vários, alguns dos mais importantes eram o festival de Ribeirão Preto o “Dança Ribeirão” que é um festival bem importante, tem também o “Festival do Triângulo” (Minas Gerais), Mapa Cultural Paulista. Às vezes tendo premiação, outras não... (rsrsrs).
ACARTE: Cite algum fato que tenha sido interessante, que tenha ficado na sua recordação ou algo que tenha sido engraçado que aconteceu no palco.
Aline: Ah... (rsrsrs) Já tive tombos no palco, já escorreguei naquela fumaça de gelo, rasguei a meia calça e a coreografia era séria e a gente tinha que ficar séria, mas começou a rir, já enrosquei vestido em roupa de bailarina no palco e daí teve que rasgar o vestido porque grudou e tanto branco que já deu também, mas graças a Deus os brancos que deram foram em solos e dava pra improvisar, mas deve ter algumas outras coisas por aí, mas a memória me falha agora (rsrsrsrs).
Aline: Ah... (rsrsrs) Já tive tombos no palco, já escorreguei naquela fumaça de gelo, rasguei a meia calça e a coreografia era séria e a gente tinha que ficar séria, mas começou a rir, já enrosquei vestido em roupa de bailarina no palco e daí teve que rasgar o vestido porque grudou e tanto branco que já deu também, mas graças a Deus os brancos que deram foram em solos e dava pra improvisar, mas deve ter algumas outras coisas por aí, mas a memória me falha agora (rsrsrsrs).
ACARTE: Além da área artística o que mais compõe a vida de Aline Savazzi?
Aline: Atualmente faço faculdade de educação física, estou no terceiro ano, trabalho só com a dança graças a Deus, sou professora de duas escolas. É por aí.
Aline: Atualmente faço faculdade de educação física, estou no terceiro ano, trabalho só com a dança graças a Deus, sou professora de duas escolas. É por aí.
ACARTE: Já chegou a pensar em deixar de ser bailarina para se dedicar a outra atividade? E se chegou, por quê?
Aline: Hoje penso mais do que antes viu, antes imaginava que viveria só de dança e tal, mas eu penso na verdade em poder conciliar e não abandonar a dança totalmente e tudo por causa mesmo da valorização e tem a questão financeira também, não é? Porque minha única renda vem das aulas e não me sinto muito bem recompensada, portanto já pensei em fazer algo diferente, mas de certa forma não vou ficar muito fora disso até porque estudo educação física para trabalhar com dança então acabo que por me direcionar para o mesmo caminho.
Aline: Hoje penso mais do que antes viu, antes imaginava que viveria só de dança e tal, mas eu penso na verdade em poder conciliar e não abandonar a dança totalmente e tudo por causa mesmo da valorização e tem a questão financeira também, não é? Porque minha única renda vem das aulas e não me sinto muito bem recompensada, portanto já pensei em fazer algo diferente, mas de certa forma não vou ficar muito fora disso até porque estudo educação física para trabalhar com dança então acabo que por me direcionar para o mesmo caminho.
ACARTE: De uma maneira geral você se sente pouco estimulada devido à atual situação que a área artística vive?
Aline: Então... Trabalhar com aulas exige muita divulgação do seu trabalho e pouco retorno e o pessoal da dança aqui de Limeira é muito desunido ninguém se envolve em projetos, ninguém abraça nada, só olha pra si mesmo! Quer um festival no final do ano com cenário lindo, figurino lindo e fica só nisso mesmo. Falta união, pessoas que queiram abraçar uma causa, que queiram montar um grupo, já tentei montar grupos com amigos mesmo e ninguém tem o interesse de correr atrás das coisas, porque é um processo difícil mesmo, você tem que ir atrás de tudo, levantar dinheiro, produção, e aí, aparecem as dificuldades e não são só as pessoas de outras escolas, são também os amigos que tem pouco interesse de abraçar algo.
Aline: Então... Trabalhar com aulas exige muita divulgação do seu trabalho e pouco retorno e o pessoal da dança aqui de Limeira é muito desunido ninguém se envolve em projetos, ninguém abraça nada, só olha pra si mesmo! Quer um festival no final do ano com cenário lindo, figurino lindo e fica só nisso mesmo. Falta união, pessoas que queiram abraçar uma causa, que queiram montar um grupo, já tentei montar grupos com amigos mesmo e ninguém tem o interesse de correr atrás das coisas, porque é um processo difícil mesmo, você tem que ir atrás de tudo, levantar dinheiro, produção, e aí, aparecem as dificuldades e não são só as pessoas de outras escolas, são também os amigos que tem pouco interesse de abraçar algo.
ACARTE: Você tem algum tipo de vício antes de entrar para dançar? Alguma mania esquisita?(rsrsrs)
Aline: Esquisita não! (rsrsrsr) Sempre rezo antes, dou três batidinhas no chão e faço o sinal da cruz três vezes sempre, é mais isso mesmo.
Aline: Esquisita não! (rsrsrsr) Sempre rezo antes, dou três batidinhas no chão e faço o sinal da cruz três vezes sempre, é mais isso mesmo.
ACARTE: Você tem alguma apresentação de dança, algum festival que participou que lhe deu mais satisfação?
Aline: Tenho! Teve um sarau que dancei com uma musicista e uma atriz também que recitou alguns versos, era o lançamento de um livro do Carlos Fiore (poeta limeirense) e daí a gente ensaiou um pouco antes e eu sabia as músicas que iam ser tocadas, mas tudo o que aconteceu no palco foi improviso, foi do momento e isso me deu muita satisfação por levar as coreografias até o final. E eram coreografias e performances também, não tinha só a dança e pra mim foi algo mais de dentro mesmo porque eu não estava presa a nenhum passo a nenhum movimento pré-determinado e fazia tudo de acordo com as sensações do momento, era o que eu sentia naquela hora.
Aline: Tenho! Teve um sarau que dancei com uma musicista e uma atriz também que recitou alguns versos, era o lançamento de um livro do Carlos Fiore (poeta limeirense) e daí a gente ensaiou um pouco antes e eu sabia as músicas que iam ser tocadas, mas tudo o que aconteceu no palco foi improviso, foi do momento e isso me deu muita satisfação por levar as coreografias até o final. E eram coreografias e performances também, não tinha só a dança e pra mim foi algo mais de dentro mesmo porque eu não estava presa a nenhum passo a nenhum movimento pré-determinado e fazia tudo de acordo com as sensações do momento, era o que eu sentia naquela hora.
ACARTE: E a família, sempre deu apoio?
Aline: Sim, sempre, minha família me deixou livre para escolher sozinha, não participam tanto das apresentações (rsrsrs), minha mãe assistiu mais vezes, meu pai assistiu duas vezes só, uma no primeiro ano do ballet e outra há uns dois anos atrás, (rsrsrs). Mas sempre me apoiaram, nunca usaram de frases negativas do tipo “isso não dará em nada”, sempre me deixaram livre para escolher.
Aline: Sim, sempre, minha família me deixou livre para escolher sozinha, não participam tanto das apresentações (rsrsrs), minha mãe assistiu mais vezes, meu pai assistiu duas vezes só, uma no primeiro ano do ballet e outra há uns dois anos atrás, (rsrsrs). Mas sempre me apoiaram, nunca usaram de frases negativas do tipo “isso não dará em nada”, sempre me deixaram livre para escolher.
ACARTE: Você tem irmãos?
Aline: Sim, quatro.
Aline: Sim, quatro.
ACARTE: E eles estão no meio artístico também?
Aline: Na verdade não, só uma irmã que até pouco tempo fazia dança do ventre, mas por hobby mesmo, não havia nenhum intuito profissional, já os outros seguem áreas bem distintas mesmo.
Aline: Na verdade não, só uma irmã que até pouco tempo fazia dança do ventre, mas por hobby mesmo, não havia nenhum intuito profissional, já os outros seguem áreas bem distintas mesmo.
ACARTE: Você acha que ser uma bailarina em um grupo de dança ou mesmo escola de dança aqui no interior pode ser um caminho para grandes sonhos?
Aline: Acho que sim, não é preciso estar nos grandes centros, é claro que é uma realização estar em uma companhia de nome, mas você levar para as pessoas aqui do interior que também não tem muito contato, poder mostrar aqui, eu acho muito gratificante sim.
Aline: Acho que sim, não é preciso estar nos grandes centros, é claro que é uma realização estar em uma companhia de nome, mas você levar para as pessoas aqui do interior que também não tem muito contato, poder mostrar aqui, eu acho muito gratificante sim.
ACARTE: O que você acha da cultura limeirense?
Aline: Eu vejo muita coisa boa em todas as áreas, em dança ainda acho que tem menos, mas acredito que a cidade é bem movimentada culturalmente.
Aline: Eu vejo muita coisa boa em todas as áreas, em dança ainda acho que tem menos, mas acredito que a cidade é bem movimentada culturalmente.
ACARTE: Quais são os seus grandes inspiradores?Aline: Olha não vejo apenas uma pessoa não, são muitos, mas gosto do trabalho de algumas Companhias, como a “Quasar Cia. de Dança”, gosto muito, eu acredito que seja o Henrique Rodovalho o coreógrafo de lá, a Companhia européia “Netherlands Dance and Theatre” também, vejo mais no contemporâneo, tem no jazz também a Rose Calheiros que fiz uma oficina com ela em um congresso, ela tem uma energia muito legal, dá uma aula com muita vivacidade não é aquela aula metódica só de passos e tal, ela ensina um pouco pra vida também, não é só ali no palco.
ACARTE: Você ainda tem gás para continuar nos palcos?
Aline: A vida toda.
Aline: A vida toda.
ACARTE: Quem você hoje destaca como uma grande bailarina no Brasil?
Aline: Acho que não tem só um nome, tem ótimos bailarinos em ballet, em dança contemporânea que está mais em evidência, nós vemos grandes nomes, grandes coreógrafos, mas tem tanta gente que dança muito bem, não dá para destacar só um.
Aline: Acho que não tem só um nome, tem ótimos bailarinos em ballet, em dança contemporânea que está mais em evidência, nós vemos grandes nomes, grandes coreógrafos, mas tem tanta gente que dança muito bem, não dá para destacar só um.
ACARTE: Poxa que legal Aline, a ACARTE agradece por você ter aberto um espaço na sua agenda para nos atender, você é sempre bem vinda para saber sobre qualquer assunto relacionado à arte, a ACARTE estará sempre pronta a te auxiliar também e é isso aí, a gente agradece mais uma vez, um grande abraço e até a próxima.Aline: Agradeço também pelo convite e precisando estamos aí, abraço para todos.